Museus Gratuitos
Nem sempre o que é gratuito vale a pena, mas neste caso acho que sim. Não só porque estão os três juntos e não se perde tempo, como são bem interessantes e bem organizados. A Galeria Nacional é fantástica para quem gosta de arte, entrada gratuita até parece mentira, os museus adjacentes de Arqueologia e de História Natural são mais pequenos e menos interessantes para mim mas, vale a pena dar um saltinho lá por uns minutos.
A Biblioteca Nacional, a Galeria Hugh Lane e a Biblioteca Chester Beatty também são gratuitos, mas não tive oportunidade de visitar.
Os Caça Turistas
Caça Turistas são relativos à personalidade de cada um, o que é para mim pode não ser para vocês, habitualmente locais que acho caros que servem só para selfies para mim são para passar.
The Temple Bar, é o bar mais procurado por turistas o aspeto exterior dá para belas selfies mas habitualmente está demasiado cheio de turistas e com certeza encontram opções mais baratas e menos “enlatadas” nos vizinhos.
Book of Kells na Biblioteca do Trinity College Dublin, mais um sitio que todos os turistas têm que tirar uma selfie. O Livro de Kells data de 384 antes de Cristo e contem quatro Evangelhos em latim baseados no texto Vulgata de São Jerónimo. Não diminuindo a importância histórica do livro, só podes observar duas páginas do mesmo.
A biblioteca foi cenário de algumas partes do filme Harry Potter e sim parece lindíssima, contudo para mim não vale o dinheiro do bilhete nem de tempo.
Grafton Street, esta é a rua mais comercial de Dublin e aparte de um par de artistas de rua, é uma perda de tempo. As lojas fecham cedo, grande parte não tem interesse e são repetidamente lembranças para turistas ou Pandoras. A sério, numa rua que se percorre em 10 minutos, vi 3 lojas Pandora…
Spire of Dublin, é um cone em aço inox com 120 metro de altura. A escultura mais ridícula que já vi e não é só a minha opinião. Os locais também não estão agradados com este para-raios de 4 milhões de euros.
O Que Vale A Pena
Dublin Docklands, aqui sim vale a pena um passeio a pé, na margem sum uma cidade mais antiga e mais calma e do lado norte mais moderna e contemporânea. Edifícios com arquitetura admirável, bares modernos como o Urban Brewing & Stack a Restaurant que mencionei no primeiro artigo de Dublin, as pontes e o navio Jeanie Johnston que adorna espetacularmente a margem do rio Liffey.
Estátuas, pela cidade estão espalhadas várias estátuas que parecem pessoas que congelaram no seu tempo e na sua atividade diária. Não que vos recomende andarem à “caça” delas, mas se estiver pelo caminho, valem muito a pena. São excelentes obras e são gratuitas.
Catedrais e Igrejas, num país que foi dividido pelas crenças religiosas, as casas dessas religiões são imponentes e tocantes. Vale a pena entrar em uma ou duas para abrandar os espirito do frenesim da caminhada diária.
Dança Tradicional Irlandesa, lembram-se dos Riverdance? Quase que os apanhava em Dublin quando lá fui. Pode ser um gosto pessoal mas a dança e a musica é o que mais me encanta na tradição Irlandesa (e a cerveja). Estar envolvido num grupo de gente local a cantar, a dançar a beber foi algo que infelizmente não tive oportunidade de experienciar. Acreditem que voltaria lá só para isso. Procurem um bar com alguma festa e aproveitem para se divertirem e conhecerem Irlandeses e as suas tradições.